As relações em tempos de pandemia
Autora Convidada :: Priscila Coelho
Estamos há um ano enfrentando de fato o período mais desafiador de todos os tempos.O Brasil e o mundo já enfrentaram sim, grandes crises econômicas, sociais e até mesmo sanitárias, mas nada se compara ao que temos enfrentado durante esses longos meses, ou melhor ano de coronavírus.
E a pergunta é: estávamos preparados para enfrentar uma pandemia durante tanto tempo assim? De fato, acredito que não. Nos últimos tempos temos enfrentado um acirrado aumento de infectados e mortos, o que pode ser decorrente também da forma como conduzimos nossas ações quanto ao problema, muitas vezes de forma negacionista, violando regras básicas de distanciamento social, uso de máscara, álcool em gel, entre outras coisas que deveriam já ser parte da nossa rotina nesse novo normal
que temos vivenciado.
Mas de fato não quero aqui trazer avaliações no sentido do que poderia ou não ser adotado para termos melhores resultados, mesmo porque não sou uma especialista na área.
O que quero falar é de algo sim que me move e que fez eu entrar em uma universidade e cursar Relações Públicas.
Eu, assim como você, se você está aqui é porque também ama comunicação,
relacionamentos e tudo o que se move nesse sentido; sabemos e amamos falar de gestão de relacionamentos e no quanto ações assertivas trazem resultados promissores não só para as empresas, mas também para todos os stakeholders.
Pensando a respeito das relações nesses longos meses tive algumas gratas
surpresas, apesar do contexto atual ser tão difícil e até mesmo exaustivo. Desde o início dessa pandemia, até aqui pude ver o quanto nós, enquanto sociedade, comunicadores, família, colegas, empresas, nos REIVENTAMOS. Claro, pra muitos foi mais fácil, pra outros mais desafiador. No entanto a percepção quanto ao novo momento foi extremamente perceptível, pra não dizer até mesmo palpável.
Do dia para noite, com empresas fechadas, nos adaptamos, home office, e-commerce, lives, vídeo chamadas, coisas que antes eram tão resistidas por nós, passaram a ser a solução para os nossos problemas gerados pela necessidade de ficar em casa e não poder mais estarmos juntos presencialmente.
E, nesse balanço geral, um ano após toda essa nova realidade nos atropelar, de certa forma acredito que nos saímos bem.
Aprendemos muito, ganhamos novos hábitos e formas de nos relacionarmos que não sairão de nossas agendas. Claro que todo mundo não vê a hora de ter aquele happy hour presencial, reuniões, confraternizações, grandes eventos. Mas quando tudo isso passar estaremos melhores, eu creio! Os abraços serão mais valorizados, os colegas, os familiares, o convívio, o evento, o sorriso, tudo isso será resgatado com mais intensidade, empatia e, se Deus quiser e Ele quer mais amor!
Fiquem bem e, por enquanto, em casa!!!
Tudo isso vai passar!
